TECNOLOGIA MEG - MÓDULO ELETRÔNICO DE GERENCIAMENTO
de motores turbo injetados ou carburados da CM RACING
 

- Controla a quantidade de combustível injetado, o atraso do ponto de ignição, e a potência do motor, automaticamente ou por chaves no painel/volante. Esse controle de potência – tipo controle de tração - deveria ser usado nas provas de arrancadas para que não fosse necessário mexer na relação de câmbio original, e estragar um câmbio perfeitamente escalonado em meses de trabalho na fábrica. Destracionamento dos pneus, e falta de atrito com o solo, se resolve de outra maneira, mas nunca alongando um câmbio.

- É o único sistema que desbloqueia os sistemas “anti-turbo” nos MI da VW (incluindo o New Beatle), nos Motronic novos, nos Fiat novos, nos Ford EEC V, nos sistemas com acelerador Fly-by-Wire (sem cabo de acelerador), e em vários outros sistemas de injeção, que faz os motores andarem muito mais. Esses “bloqueios” estão em quase todas as novas injeções, e normalmente dão erros nas injeções, ou não permite que sejam aumentadas as pressões de turbo acima de 200 gramas.

- A instalação é muito simples, tendo normalmente 5 fios: o fio preto é ligado no negativo da bateria, o fio vermelho é ligado no positivo da bobina (pós-chave), os fios verde e branco são ligados conforme o modelo do carro, e o fio azul é ligado no(s) bico(s) extra(s) para sobre-alimentação de combustível. Os MEG mais sofisticados usam sinal do MAP - ou MAF - para corrigir os mapas de ponto e combustível. Mas nenhum deles mexe no módulo de injeção original, e assim não se perde a garantia da fábrica

- Os MEG podem ser fornecidos para carros com 2, 3, 4, 5 ou mais bobinas. A CM Racing é a única empresa do mundo a fabricar estes circuitos para motores com mais de uma bobina.

- Por manter todas as características originais do motor faz as revisões nas oficinas autorizadas, já que os scanners não detectam os sistemas da CM Racing, e por isso não perdem a garantia de fábrica, até porque podem ser facilmente retiráveis.

Este sistema foi desenvolvido em 1992, provavelmente o primeiro sistema do mundo deste tipo, está em constante evolução, e funciona em motores a álcool, a gás, e a gasolina. Sua construção é modular para atender a todas as necessidades dos preparadores de motores. Têm as seguintes especificações:
1) O módulo básico, chamado de MEG - Módulo Eletrônico de Gerenciamento - é composto de um circuito modular chamado CCI – Controlador de Curva de Ignição – que atrasa o ponto de ignição, e de um circuito modular chamado CCCS – Controlador de Combustível Compensado e Sincronizado – que injeta combustível extra necessário para o turbo.

a) O módulo eletrônico CCI - é um circuito eletrônico que atrasa o ponto de ignição original do motor em função da rotação. Esse atraso do ponto de ignição original, de 0 a 24 graus, é programado na hora do ajuste do motor pelo preparador. Pode ser pedido com estágios reguláveis de atraso para uma ou mais pressões (Booster) de turbo. Como só é acionado quando o turbo entra, seu motor anda no “trânsito” com o ponto original de fábrica, e em função disso não aquece, ou gasta mais combustível. Ou seja, é um motor TOTALMENTE ORIGINAL. Os concorrentes importados da MSD, CRANE, etc, normalmente atrasam um determinado número fixo de graus, o que mata o motor em baixas rotações. E nos chip’s “programados nas coxas” você precisa de um dinamômetro para acertar alguns poucos pontos de mapeamento (não costumam acertar mais de 16 pontos contra 3.000 pontos das injeções originais), enquanto que o MEG da CM Racing usa todos os 3000 pontos originais de mapeamento, ou seja, seu motor continua perfeito.

b) O módulo eletrônico CCCS - é um circuito eletrônico que controla a quantidade extra de combustível injetado somente quando o turbo entra, e permite que com a colocação de qualquer bico extra (pode comandar até 10 bicos extras), possa ser controlada a exata quantidade de combustível a ser fornecida ao motor turbinado, variando a abertura dos bicos extras de 10 % a 100 %, que são pulsados sincronizadamente com a abertura das válvulas de admissão, o que evita a quebra do motor em altas potências pela perfeita distribuição da mistura entre os cilindros. É um dos poucos sistemas do mundo que injetam combustível no modo seqüencial. Simploriamente comparando, o famoso REBIC americano de 1.500 dólares, e o HIS nacional de 700 reais, além de não atrasarem o ponto de ignição, não injetam o combustível sincronizados com as válvulas de admissão, ou seja, se for injetada a quantidade certa de combustível, e não a ENORMIDADE de combustível que injetam para compensar essa deficiência, o motor quebrará facilmente.
O CCCS também pode ser pedido com 2 - ou mais - estágios reguláveis (mapas de combustíveis) dentro do mesmo bico – ou em mais de um bico - para alimentar corretamente uma ou mais pressões (Booster) de turbo.

As vantagens desses módulos são inúmeras, como trocar o combustível de álcool para gasolina, e vice versa, imediatamente, sendo o único circuito no mundo que permite essa mudança, ou seja, transforma-se praticamente num motor multi-combustível. Além disso, como o MEG corretamente instalado e regulado só é acionado quando a injeção original do carro não alimenta mais de combustível o motor turbo, e isso é totalmente independente da rotação, pode-se andar num carro com motor 1600 8 válvulas a 150 Km/h com o consumo original de fábrica, que na verdade fica até mais econômico, porque o turbo está sempre “soprando” e melhorando a eficiência do motor até em baixas rotações.
O MEG pode ser pedido com uma chave que faz o motor voltar a ser original ao se retirar o módulo MEG para revisão, vender o carro, etc, e funciona como um excelente anti-roubo.

2) O módulo eletrônico chamado dobrador - permite que seja precisamente ajustada a rotação em que uma sobre-alimentação de combustível – ou atraso de ponto - será fornecida ao motor (até com o uso de Nitro), e essa alimentação é proporcional a rotação. Alguns motores VW, Ford, GM, Audi, etc, empobrecem a mistura a partir das 5.000 R.P.M., o que na certa quebrará o motor se este circuito não for usado...

3) Módulos auxiliares para carros que tem problemas nas injeções originais como os Tipo e Palio 16V da Fiat, os Golf GLX e os MI da VW, os Honda, os Omega e Vectra da GM, os Fiesta, Ka e ZETEC da Ford, etc, que quando turbinados “nas coxas” entram em recovery, e/ou acendem a luz de injeção, mas certamente ficam “broxas” obrigando o preparador resetar o sistema a cada acelerada. Outros batem pino na faixa de 3500 RPM. Nesses casos basta o preparador mencionar o carro para que a CMR forneça dentro do MEG os circuitos necessários.

4) Além do MEG ser acionado por pressão, ele também pode ser acionado por um módulo de rotação - ou uma combinação dos dois sistemas - que facilita o ajuste para qualquer tipo de motor ou solicitação de carga e potência.

5) Módulo que permite a conversão do motor de gasolina para álcool com apenas o uso de um bico extra multi point. Esse módulo foi feito para transformar motores de gasolina para álcool em que não é fácil encontrar bicos a álcool, como os Ford Zetec, Mitsubishi Pajero, importados, etc.

6) Módulo de acionamento de bomba de combustível extra para carros de alta potência onde somente a bomba original do carro não consegue alimentar de combustível o motor

Quaisquer dúvidas ou consultas técnicas até sobre o tipo de módulo a ser usado, ou preparação de carros/motores de alta performance, podem ser feitas ao Engenheiro Cezar Marques, nos telefones (0XX - 21) 9971-9540 ou (0XX-51) 9121-9540 ou (0XX-51) 3312-2730. É proibida a reprodução total ou parcial deste documento - que está protegido pelas leis internacionais de direitos autorais - sem expressa autorização por escrito do autor. Está registrado como propriedade intelectual. Brasília, março de 1996 nº 1G.530.274/96. A garantia de 6 meses é dada no posto fábrica, correndo as despesas de envio e remessa por conta do consumidor, e o Foro competente é na localidade da fábrica.

 
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