Eduardo Hilton

Desde jovem, sempre gostou de carros, barcos, motocicletas, mexer com motores e com tudo que era diferente. 

Aos 13 anos já tinha uma oficina bastante completa, tendo inclusive, nesta época, desmontado o seu primeiro motor de carro e construído seu primeiro kart. Nesta idade, já trabalhava em uma oficina de carros, sem nada receber, apenas com o intuito de aprender.

      Formado em Engenharia Mecânica com especialização em automobilismo, e também em Engenharia de Segurança do Trabalho, é professor da disciplina de Projetos Mecânicos e Auto Cad, além de executar perícias técnicas judiciais e projetos mecânicos.

     Trabalhou alguns anos no Centro de Pesquisas Veiculares (CPV) da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), onde teve seus primeiros contatos com veículos fora de  série , de todos os tipos ,  tais como Pantaneiras, Trens Aero-Deslizantes, Hovercrafts, carros dos mais   diversos tipos , além de trabalhar com dinamômetros de chassis, dinamômetros de freio, bancadas de teste,  regulagem de motores, etc.

          Fez do seu trabalho o seu Hobby, fazendo em casa seu primeiro carro, partindo do zero, um Bug tubular com motor Passat entre eixos, há vinte e cinco anos atrás.  

          Depois disso, foram barcos, hovercrafts, mais carros, etc.

           No Centro de Pesquisas da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), onde trabalhou com  os mais diversos projetos, teve seu primeiro contato com aeronaves, de que sempre gostara, ainda que à distância. Diariamente, durante 4 anos, estudava a respectiva teoria na parte da manhã e na parte da tarde executava as peças da primeira aeronave da FEI, Faculdade esta que sempre valorizou projetos inovadores e criativos. A aeronave era um Canard, que é sem dúvida uma aeronave não recomendada para se começar um projeto próprio, devido à interferência da asa dianteira sobre a traseira, e seu conseqüente estol. 

         Apesar disso, a aeronave voou com sucesso. E este novo trabalho constituiu-se em mais um prazeroso hobby.

      Os ensinamentos obtidos na Engenharia Automobilística são amplamente utilizados na aviação que ora se dedica: a experimental,    principalmente quanto `a  motorização.

     Eduardo trabalhou ainda em montadoras da região do ABC Paulista, ( Volkswagem, Saab-Scania, L'áutomobile ) , porém, de uma maneira geral, em uma   montadora  a especialização é muito grande e perde-se a visão geral do conjunto, o que lhe determinou a opção por novos rumos. Em uma destas montadoras, a L'áutomobile, de carros especiais, permaneceu por mais tempo, tendo em vista, que ali se aprendia de tudo, mecânica, pintura, montagem, parte elétrica, funilaria, laminação em fibra de vidro, solda, confecção de moldes, confecção de gabaritos de chassi, etc. Apesar de gostar muito do que fazia nesta última empresa como Gerente de Produção, a opção por fazer seu vôo solo já tinha sido tomada no dia em que saiu da VW do Brasil, decisão todavia adiada em razão de um pedido feito no mesmo dia em que saiu da VW do Brasil, tendo então ido trabalhar nesta outra de carros especiais, onde ao desligar-se permaneceu por mais um ano trabalhando no período da manhã,  a   pedido   da   própria  empresa.

       Há 17 anos, entrou na aviação como construtor amador, e a partir daí começou a observar e participar da aviação experimental. Ao longo do tempo depois de ver diversos erros sendo cometidos, sendo que alguns destes muito básicos, decidiu editar um livro, o Dinâmica e Aerodinâmica de Aviões voltado para a aviação experimental, e depois mais tarde, editou outro, o livro Projetando um Ultraleve, com o intuito de ver diminuídos estes erros ,  alguns tão graves que com certeza ocasionariam a quebra da aeronave quando decolasse.

        Hoje é piloto privado brevetado no Aeroclube de Itanhaém no inesquecível PT-DJL.

Atualmente, possui dois projetos  próprios em andamento,

 

além de  ajudar em outros projetos voltados para a aviação experimental. Um deles é o Adendun para o KR-2S, que mais tarde foi chamado de KR-EH, onde já existem muitos em construção e que podem ser vistos no site em aeronaves construindo e voando. Este novo projeto, que teve como base o KR-2S, ficou mais largo no seu habitáculo, com a cauda mais comprida e a área das empenagens recorrigidas, transformando-o em uma aeronave que provavelmente passa a ser a mais indicada para ser fabricada no Brasil, como experimental, tendo em vista a facilidade de obtenção do seu material.

E-mails para:eduhilto@kbonet.com.br